Casa Tela

Desde o primeiro traço a intenção do projeto foi liberar um jardim, um pátio, um vazio.

O bloco térreo concentrado na face oeste do lote permite que todas as aberturas se voltem para o nascente.

O visitante, chega por esse vazio, e percorre o jardim em contato com as plantas, com a vista da casa e com a piscina, à sua esquerda.

Antes de entrar nas áreas internas da casa um grande terraço gourmet, aos pés da piscina, ligado diretamente à cozinha, faz as vezes de lugar de transição, bem como, de protetor da grande esquadria de vidro, que é o único divisor de dentro e fora. Ao cruzar essa esquadria, estamos em uma aconchegante sala de estar, de onde já é percebido o espaço de jantar, em um piso ligeiramente rebaixado, com pé direito duplo.

Nessa sala está o que da nome a casa, uma enorme parede branca, cega, sem aberturas, que desce do teto até a altura ideal para ser ela mesma, a grade tela
onde serão projetados os filmes, tão apreciados pelos moradores.

Abaixo da parede/tela uma esquadria liga o interior da casa ao jardim dos fundos, onde uma rasa lâmina d'água e algumas plantas, compõem o paisagismo.

Uma suíte de hóspedes e um homeoffice, estão discretamente colocados atráz da parede revestida em madeira, por onde se desenvolve a escada.

O restante do piso térreo é ocupado por um lavabo, cozinha, lavanderia, banheiro e quarto de serviço, um banheiro externo, que serve à área da piscina, um depósito e uma confortável garagem.

No piso superior, estão as três suítes, cada uma com sua varanda, miradas para a vista mais bonita do local, a serra dos Xukurus.

A suíte máster ostenta um confortável closet e um banheiro equipado com uma banheira que se abre para um jardim interno com iluminação zenital.